Neste período de férias, para alguns, em que muitas portas se fecham, alguma tem de ficar aberta a fornecer alimento à verve.
Esta porta resolveu, assim, continuar a fornecer os pãezinhos de verve, mesmo que molezinhos e levezinhos, que Nem Só de Pão Vive o Homem.
Esta frase, que tanto diz aos católicos, foi título de livro e ficou-me sempre na memória, já que constava como título de um livro da biblioteca dos meus avós.
Do autor perdi-lhe o rasto, embora me tivesse sempre parecido que pertenceria ao autor das Vinhas da Ira, A Leste do Paraíso, O Inverno Do Nosso Descontentamento e Viva Zapata!, o Americano, John Steinbeck.
De John ficaram-me os livros e os filmes alusivos à grande depressão Americana, com contornos parecidos na acção com esta grande depressão europeia que pela interdependência da globalização se está a tornar mundial, e a sua caravana de nome Rocinante, através da qual o autor atravessou os Estados Unidos recolhendo, a passo, trote e galope, impressões sobre a América profunda.
Assim fica o mote para o dia: quem escreveu o romance, Nem Só de Pão Vive o Homem?
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