Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Escritor De Gaveta: Entre o Desejável e o Possível

Nunca li nada de Luís Caminha, o autor da Decadência Dos Olfactos que dizem valer a pena. 
Na altura em que vejo no seu blog, a frase abaixo, preocupa-me uma frase conteúdo ensinamento de uma editora literária, como aprendizagem dos autores que querem ser publicados no hiperespaço, fora do espaço restrito do umbigo: «os leitores não querem ler livros depressivos, porque para isso já basta a vida!»
Terrível, esta frase, mas compreensível, num mundo forjado de equilíbrios entre o desejável e o possível, entre a vida, a morte e a sobrevivência de coisa animadas e inanimadas.
Terrível, também, pelo que significa de uma literatura que, para a ser, parece estar pré - determinada, domada e incapaz de chama libertadora fora do establishment e de um quadro mental, mesmo que inconscientemente cultivado.

A frase de Caminha:
«Sim, Luís Caminha, o nome em que vivo há doze anos, é escritor de gaveta. E é a ela que regressa neste 19 de Julho de 2012.»

Sem comentários:

Enviar um comentário