Custa-me dizer isto. «Então não o digas!», diz uma voz interior,
lembrando-se de polémica recente sobre a intervenção da literatura na
«política». É talvez demasiado brutal e possivelmente terá um efeito
devastador na edição generalista futura em papel; e, um efeito
multiplicador de mais - «ainda, mais?» - desemprego.
Mas também há inevitabilidades na história do homem que dificilmente se podem travar. E talvez este seja o desemprego mais virtuoso porque estrutural e que, rapidamente, trará novo emprego (isto se alguma vez pudermos chamar ao desemprego, virtude, como se o desemprego não fosse dor e sofrimento - concreto - para vizinhos e amigos de carne e osso!)
Mas no país dos «magalhães», o que se espera para reduzir os manuais em papel à sua expressão quantitativa mais simples, substituindo-os por conteúdos e «artefactos» digitais de programas mais generalistas, adaptados, afastando a empobrecedora normalização de conteúdos? E universalizar o acesso a realidades mais concretas e a um ensino mais construído «just in time»?
Agradeceriam uma parte substancial dos pais – muitos já sem dinheiro para uma mole imensa de manuais em papel, criadora de condições iníquas de partida - os orçamentos familiares, o orçamento do todo coletivo, os lombares das crianças, agradeceria até o país vegetal.
E talvez muitas outras leituras pudessem ser privilegiadas, mais amigas da diferenciação e dos interesses específicos de realidades culturais a várias vozes, fazendo de cada leitor, um amigo.
Mas também há inevitabilidades na história do homem que dificilmente se podem travar. E talvez este seja o desemprego mais virtuoso porque estrutural e que, rapidamente, trará novo emprego (isto se alguma vez pudermos chamar ao desemprego, virtude, como se o desemprego não fosse dor e sofrimento - concreto - para vizinhos e amigos de carne e osso!)
Mas no país dos «magalhães», o que se espera para reduzir os manuais em papel à sua expressão quantitativa mais simples, substituindo-os por conteúdos e «artefactos» digitais de programas mais generalistas, adaptados, afastando a empobrecedora normalização de conteúdos? E universalizar o acesso a realidades mais concretas e a um ensino mais construído «just in time»?
Agradeceriam uma parte substancial dos pais – muitos já sem dinheiro para uma mole imensa de manuais em papel, criadora de condições iníquas de partida - os orçamentos familiares, o orçamento do todo coletivo, os lombares das crianças, agradeceria até o país vegetal.
E talvez muitas outras leituras pudessem ser privilegiadas, mais amigas da diferenciação e dos interesses específicos de realidades culturais a várias vozes, fazendo de cada leitor, um amigo.
Sem comentários:
Enviar um comentário