Há quem pense que escrever bem é sempre escrever curto e fino, enxuto, com isenção de calinadas linguísticas, de redundâncias curvilíneas, de gongorismos incríveis, como se fosse um homem ou uma mulher magros, quase anoréticos, dentro de um elegante fato de um corte que cai a direito. Só que escrever bem não pode ser só esta coisa sem graça, estando para a escrita enxuta e fina como o homem e mulher magros e desprovidos de carnes - os só ossos, com pouco para dizer e fazer para além da magreza de argumentos e de testamentos de vida - para aqueles a quem repousam gordurinhas inestéticas, cheias de uma carninha que os faz coisa despreocupada e apetecida - e vida para além de um corpses que já cheira a coisa acabada e a morte.
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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