Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Philip Roth e «Todo - O - Mundo»

Hoje também retornei ao passado. Ao passado das leituras: não de Melville, mas de Roth. As chagas humanas e o terror das doenças junto com os sentimentos de perda, arrependimento e estoicismo, formam o conteúdo do «Todo - O - Mundo», 27 livro de Roth. «Roth, Philip Roth», diria James, como «James. James Bond!»
Ainda me faltam alguns «Roth's»...muitos...mas nada que não «despache» da 1 às 4, para quem «despacha» 10.000 caracteres por dia. A minha maior luta, afinal, tem-me esgotado é na escolha das fontes quando impressas: o Garamond, o Georgia, o Verdana...? 
A impressão com que fiquei deste «angustiante» livro, foi como um autor também se pode esgotar e ser esgotado na busca pelo Graal da originalidade e na exigência dos outputs, num mundo já coberto a várias camadas.
Contínuo, assim, com o sabor do Truman Capote e da sua «Tiffany's» nos lábios. 
Mais valia, como diria o outro, ter cavalgado o dorso de Dick, «Dick. Moby Dick!», à procura de mim mesmo, ou sentar-me no sofá do Nuno Amado. 
É que foi terrível saber esta novidade pelo BookOffice: 

«I know there are some freaks of nature whose normal output is 6,000-10,000 words a day».
Pausa!


Sem comentários:

Enviar um comentário