Já até aquele espaço
Nos impediram de possuir.
Transformaram-no por arrasto
Uma dessa mentes esquecidas
Da memória dos seus pais
Na maior das impunidades
Que é um mal larvar
Que impende sob as nossas espinhas.
Já até aquele espaço
Nos proibiram de desfrutar.
Era tão belo e lindo
Com os seus comboios da selva,
E os fantasminhas
Que nos arrepiavam
Por entre os trilhos,
Afagando os cabelos,
E beliscando
Nos seus trilhos,
A espinha.
Já até aquele espaço
Nos sonegaram,
Sem nada em troca nos darem,
Por entre os negócios mesquinhos
Como numa feira de vaidades,
De que tão cobarde
E impopularmente
Se apropriaram,
Sem uma palavra,
Uma desculpa,
Um gesto,
Uma beliscadura,
Um afago,
Um carinho.
(Ago.2012)
PAS
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
Portal da Literatura
Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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