Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O VELHO LOBO DO... LIVRO

Hoje apetece-me partilhar algo. Esta entrevista do Lobo no meio dos cordeiros. É estranho, li pouco do Lobo Antunes. Li-lhe os primórdios: o Cu de Judas e a Memória de Elefante e mais um ou dois mais recentes.
Mas sempre tive uma enorme admiração pelo Homem, aquele que diz «já não tem a desculpa da surdez para fingir que não ouve». O Homem com o devido H é genial. Mesmo se tresanda a sobranceiro. Uma falsa sobranceria, de laivo irónico. E este sentido de ser monge, num lugar tantas vezes abjecto e disforme é verdadeiramente genial. "Gabo-lhe" um sentido de vida que talvez não fosse tão certo, como desejado. Não o invejo porque também tenho este sentido de liberdade e esta falsa vontade de me flagelar: e é de liberdade que devemos falar deste velho lobo... do Livro.    
http://visao.sapo.pt/antonio-lobo-antunes-nao-tenho-muito-jeito-para-viver=f802105
© PAS

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