Hoje apetece-me partilhar algo. Esta entrevista do Lobo no meio dos cordeiros. É estranho, li pouco do Lobo Antunes. Li-lhe os primórdios: o Cu de Judas e a Memória de Elefante e mais um ou dois mais recentes.
Mas sempre tive uma enorme admiração pelo Homem, aquele que diz «já não tem a desculpa da surdez para fingir que não ouve». O Homem com o devido H é genial. Mesmo se tresanda a sobranceiro. Uma falsa sobranceria, de laivo irónico. E este sentido de ser monge, num lugar tantas vezes abjecto e disforme é verdadeiramente genial. "Gabo-lhe" um sentido de vida que talvez não fosse tão certo, como desejado. Não o invejo porque também tenho este sentido de liberdade e esta falsa vontade de me flagelar: e é de liberdade que devemos falar deste velho lobo... do Livro.
Mas sempre tive uma enorme admiração pelo Homem, aquele que diz «já não tem a desculpa da surdez para fingir que não ouve». O Homem com o devido H é genial. Mesmo se tresanda a sobranceiro. Uma falsa sobranceria, de laivo irónico. E este sentido de ser monge, num lugar tantas vezes abjecto e disforme é verdadeiramente genial. "Gabo-lhe" um sentido de vida que talvez não fosse tão certo, como desejado. Não o invejo porque também tenho este sentido de liberdade e esta falsa vontade de me flagelar: e é de liberdade que devemos falar deste velho lobo... do Livro.
http://visao.sapo.pt/antonio-lobo-antunes-nao-tenho-muito-jeito-para-viver=f802105
© PAS
© PAS
Sem comentários:
Enviar um comentário