Diz Steiner que «por gramática (dos tempos) deve-se entender a organização articulada da percepção, da reflexão e da experiência, a estrutura nervosa da consciência quando esta comunica consigo própria e com os outros».
Fernando Pessoa podia assim dizer que «a minha gramática é a língua do EU no OUTRO».
Bem como uma obra sou EU escrito e reescrito numa plataforma, a minha percepção, a minha experiência, a minha reflexão, sobre essa experiência e percepção, dos seres e das coisas, venham esses instrumentos de "uso" de uma árvore ou da transformação meticulosa das coisas.
Nada substitui a gramática dos tempos.
Nada substitui a gramática dos tempos.
© PAS
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