Desde que li Os caminhos da Liberdade de Jean Paul Sartre que deixei de acreditar na pura imprevisibilidade da vida.
O improvável não é um caminho que acontece por mero acaso, é um caminho que tomamos por vontade expressa ou impressa no nosso cérebro ou num coração regulado. O para-si, aposto ao em-si dos objectos que não possuem consciência, do existencialismo sartriano, diz que
«a consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu respeito e do mundo. É ele que faz as relações temporais e funcionais entre os seres "Em-si", e ao fazer isso, constrói um sentido para o mundo em que vive. O "Para-si" não tem uma essência definida. Ele não é resultado de uma ideia pré-existente. O existencialismo sartriano desconsidera a existência de um criador que tenha predeterminado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o "Para-si" exista, e durante essa existência ele define, a cada momento o que é sua essência. Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu. Posso saber que o que fui se definiu por algumas características ou qualidades, bem como pelos actos que já realizei, mas tenho a liberdade de mudar a minha vida desse momento em diante. Nada me compete manter essa essência, que só é conhecida retrospectivamente. Podemos afirmar que o nosso ser passado é um "Em-si", possui uma essência conhecida, mas essa essência não é predeterminada. Ela só existe no passado. Por isso se diz no existencialismo que "a existência precede e governa a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade de fazer de si o que quiser.»
Nós somos o que fazemos baseados na nossa impressão de passado, seja por vontade expressa consciente cerebral, seja por uma impressão toldada do que chamamos emocional, mas pré-existente, que nos guia os sentidos. Andamos porque temos de andar, optamos porque temos de optar, divergimos ou convergimos em cada vereda ou trilho porque temos de optar.
Nada acontece por acaso. Nada está pré-determinado, senão inscrito.
O improvável não é um caminho que acontece por mero acaso, é um caminho que tomamos por vontade expressa ou impressa no nosso cérebro ou num coração regulado. O para-si, aposto ao em-si dos objectos que não possuem consciência, do existencialismo sartriano, diz que
«a consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu respeito e do mundo. É ele que faz as relações temporais e funcionais entre os seres "Em-si", e ao fazer isso, constrói um sentido para o mundo em que vive. O "Para-si" não tem uma essência definida. Ele não é resultado de uma ideia pré-existente. O existencialismo sartriano desconsidera a existência de um criador que tenha predeterminado a essência e os fins de cada pessoa. É preciso que o "Para-si" exista, e durante essa existência ele define, a cada momento o que é sua essência. Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu. Posso saber que o que fui se definiu por algumas características ou qualidades, bem como pelos actos que já realizei, mas tenho a liberdade de mudar a minha vida desse momento em diante. Nada me compete manter essa essência, que só é conhecida retrospectivamente. Podemos afirmar que o nosso ser passado é um "Em-si", possui uma essência conhecida, mas essa essência não é predeterminada. Ela só existe no passado. Por isso se diz no existencialismo que "a existência precede e governa a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade de fazer de si o que quiser.»
Nós somos o que fazemos baseados na nossa impressão de passado, seja por vontade expressa consciente cerebral, seja por uma impressão toldada do que chamamos emocional, mas pré-existente, que nos guia os sentidos. Andamos porque temos de andar, optamos porque temos de optar, divergimos ou convergimos em cada vereda ou trilho porque temos de optar.
Nada acontece por acaso. Nada está pré-determinado, senão inscrito.
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