Já o Grego Heródoto dizia, num tempo diferente do dos palermas que hoje
destroem sem apelo nem agravo a memória tangível de uma civilização,
muito para lá da do nosso Grego: «Pensar o passado, para compreender o
presente, para idealizar o futuro». Bem como Confúcio nos lembrava que:
«Se queremos conhecer o passado, examinamos o presente que é o seu
resultado; e se queremos conhecer o futuro examinamos o presente, que é a
sua causa». Ao dobrar o cabo dos enta poderia ter-me conformado em ir
semeando o meu armazém de diatribes, o lugar onde tento ser eu e Deus ao
mesmo tempo, já que só o Poderoso se pode dar a este prazer de revoada e
de omnipresença. Mas, como todos os mortais, percebi que o partilhar
não só me dava esse puxão de consciência aguda da mortalidade, como me
daria uma pobre mas sólida razão para a minha existência. E, assim, aqui
está um dos meus muitos reportes já anteriormente finalizados (este no
ano da graça de 2012). Agora, em 2015, solidariamente revisado (como é
mister e maldição dos não pertencentes a tribos...) e dado à publicação.
O Futuro é passado no presente não sendo um romance estruturado com
todos os elementos que povoam os romances, também não é um livro de
contos. Assim, será um híbrido: vamos chamar-lhe um Reconto! Uma espécie
de Teoria Singular dos Contos Relativos. E nunca se esqueçam que o
nosso Futuro é o nosso passado, devidamente carimbado e aposto no
presente.
Mais aqui: http://www.amazon.com/Futuro-Passado-Presente-Portuguese-Edition/dp/1508918848
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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