Escreve-se para ver. E a escrita é um diálogo. Com um imaginário que nos ultrapassa. Um diálogo com as imagens que nos estimulam. E as palavras são deveras fotografias. Mas também geram movimento. Fotografias escritas a preto e branco. Lidas passam a cores. Agora um curriculum vitae não é um curriculum mortis. Num curriculum não estão palavras mortas, porque um curriculum anda à procura de vida. E a vida tem presente, futuro, mas também passado. O futuro, relembra-se, é passado no presente. Como procuramos os vivos que nos estimulam a palavra. Sem eles estaríamos mortos. Ou em rigor mortis que é o mesmo.
(baseado num texto de Ruben Alves)
http://anarquistadepapel.blogspot.com (pela palavra seremos mais humanos) Este blogue serve como extensão da secretária do autor, assim uma espécie de oficina de escrita.
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Citações:
Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)
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