A
Rima é como o Wally e encontra-se em muitos lugares e apresenta-se de muitas e variadas maneiras.
Esconde-se e disfarça-se; e temos de a procurar e
«fuçar» o nosso olhar em todo o lado como se perguntássemos: onde está a
Rima?
Se a rima é pecado?
Não é certamente
É sim um bom bocado
Que me lembra ser gente.
Lembranças, suaves,
Presenças amigáveis
Ternas «Provocacias»,
Lembrais meu bem passado.
Rimar é assim
Uma homofonia externa
De Tónica e fonema
Oh! Ó este verso branco, solto.
Das rimas perfeitas
Ou imperfeitas
Terras Raras, ricas de valores
Preciosas ou pobres
Ácidas,
Neutralizadas
Por bases
Esdrúxulas,
(Onde está a rima?
No topo da colina
Ou na mesquita
Ou na sonoridade
Do imã?)
Métricas, estrofes, ritmo
Tonicidade masculina aguda
Paroxítonas grave, feminina,
Sonoridade
E, ainda, a externa
A interna
A alternada
A, simplesmente, emparelhada.
E depois a interpolada
E Depois a encadeada
(Há quem a diga intercalada
Nesta rima eternamente, cruzada).
Ai a rima! Esse grande pecado,
Da poesia moderna!
Que reporta ao nosso estado,
Do calendário,
Da eterna e hodierna terça - feira!
PAS
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