Disseste de mim o amante perfeito.
Como se o amor fosse um apetite somente,
Não um pináculo ou pincel de cerda
Que compõe diariamente com traços finos
Um quadro perfeito.
Chamaste-me gula.
Mas sinto que sou apenas o teu pano de sobra,
Embora tenhas tocado na lua do meu sentimento
Onde apagas tristezas passadas
E te pões conforme,
Sempre à espera,
Do teu passado-presente.
Chamaste-me gula.
Eu chamo-te o meu amor-perfeito.
Chamaste-me gula.
Eu chamo-te o meu amor-perfeito.
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