Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Memórias...Picantes

Do meu livro em acabamento com o título provisório: Memórias!
- E tenho de escolher uma delas, meu comandante? O que seria dos meus camaradas, tão longe das alcovas das suas mulherzinhas legítimas, sem o alento da minha pena? Eu que só devo lealdade à minha poesia e à delicada manápula… que tanto serve para molhar a pena como a crica…! – versejou.
Aprestou-se a uma segunda pergunta, definitiva e final, para evitar males maiores: 
- E vou acompanhado pela Manteigui e pelo cafre, senhor Comandante? »
PAS

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Performance

Confesso que sou totalmente ignorante de tudo o que vem já devidamente ensacado dos supermercados, essas extensas quintas, onde os patos estão de pernas para o ar, as galinhas sem cabeça, os porcos com túbaros na boca, até os peixes a mergulhar em icebergues. O meu campo mais perto é o Terreiro do Paço.
Talvez por isso saiu-me logo após a leitura do comentário do nosso extraordinário amigo António Luiz e depois de ler um comentário qualquer facebokiano de um casal que se perdia fogosamente num empedrado do cemitério Père Lachaise entre Proust , Sartre e Moliére .

Meu amor
dou-te esta extensão toda
como prova de uma
vida em conjunto.
Gosto das batatas
que semeias
e das couves que regas
com tamanho fervor.
Às couves
dão-se repenicados
beijos
nas suas folhas
para ver se crescem,
às batatas
murros
para ver se estendem;
e uma cenoura agora,
tão linda,
para ver se te alindam
os olhos
e se te abre o
gineceu.
PAS

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Roteiros De Livros

Cada um de nós é um reportório de conhecimento. A história de um povo devia fazer-se na comunhão e intersecção de cada um dos seus pontos de vista e não na ilusão de quem se julga o povo todo! E a de cada um de nós... Que melhor forma de povoar por dentro ou por fora esses itinerários?
Neste momento estou na Flandres, em cima dos ombros do Gigante Mateus Mateus, uma estrada que a Drios abriu dentro e fora de nós, no nosso passado mas também no nosso futuro; e o que vejo conforta-me, afastando por um momento o verdadeiro delírio dos jogos florais, da mitomania, das selvagens como estalagem de luxo.
Acabei de sair de Cascais, virei para o Porto, retornei a Lisboa e a Vila de Alba, a reboque do Pedro Vilaça e da Leonor da Sandra. Aqui há itinerários de amor, de respeito, de amizade dentro e fora do livro, mas também já exclusivamente dentro dele, de ambição de poder, de ganância, do delírio que permite a abundância da mitomania, das estalagens de luxo, da selvajaria social como itinerário e constante destino. Este são os verdadeiros roteiros que estarão dentro do segredo do José Luís...e dentro do roteiro dos Livros.

História De Um Povo

Cada um de nós é um reportório único de conhecimento.


A história de um povo devia fazer-se na comunhão e intersecção de cada um dos seus pontos de vista e não na ilusão de quem se julga o povo todo! 
PAS